Muito
antes das novas regras da Liga em relação à magia, os magos faziam experimentos
de criação de vida artificial. Agora proibida, a criação de golens foi uma
prática não muito incomum entre os mais talentosos artesãos. Um desses
visionários foi o artífice demaciano chamado Durand. Ele era inigualável na
arte de criar seres, e suas construções serviam como incansáveis guardiões das
fronteiras de sua querida cidade-estado, protegendo-os de seus vizinhos
noxianos. Mas, para sua própria defesa, ele guardou para si sua obra prima:
Galio. Esta poderosa criação - forjada na semelhança de uma gárgula -
garantia proteção durante suas jornadas, permitindo que fizesse
seu importante trabalho sem medo daqueles que eram hostis
à sua terra natal. Isto é, até o momento em que lidar com suas sentinelas
despertou a ira do Alto Comando de Noxus.
Enquanto
Durand cruzava o Pântano Uivante junto à sua obra, ele foi atacado por um
grande grupo de assassinos noxianos. Em desvantagem e assustado, Galio observou
com horror enquanto eles atacavam rapidamente a quem ele prestava custódia,
executando-o antes de desaparecer em meio à névoa. Isento da sua razão de
existir, Galio entrou em desespero. Durante anos ele permaneceu sozinho,
mantendo vigília sobre os ossos do mestre que falhou em proteger - literalmente
um monumento à sua vergonha eterna. Até que um dia, uma triste mas determinada
garota yordle que levava consigo uma grande coroa demaciana parou à sombra de
uma estátua para descansar. Escondido para que a visitante não o avistasse,
Galio observou a solitária yordle. Ela parecia ser alguém que também carregava
um grade fardo. Tão quietamente e estoicamente quanto chegou, ela partiu em
direção a Demacia. Este encontro acendeu uma chama dentro de Galio.
Lembrando-se da causa à qual seu mestre morreu defendendo, Galio saiu de seu
purgatório silencioso e seguiu aquela valente criatura. Ele tinha um novo
motivo para viver: juntar-se a League of Legends e lutar pelo bem de Demacia.
“Não
existe redenção. Apenas penitência.” -
Galio
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