Nefasta
e elegante, a graça e carisma de Elise atraem tanto os inocentes quanto os
gananciosos em sua teia de ilusões. Embora suas vítimas possam vir a descobrir
suas verdadeiras intenções, ninguém jamais sobreviveu para revelar quais
segredos sombrios existem por baixo de seu disfarce enigmático. Em
salões escuros, afastados da sociedade, Elise pregava a palavra de uma deusa
aranha mitológica. Seus seguidores desesperados ansiavam pelos favores da
deusa, acreditando que sua bênção seria a fonte de vivacidade e poder de
Elise. Quando ela proclamou que lideraria uma
peregrinação
ao templo
da deusa aranha, selecionou somente
os discípulos mais devotos para acompanhá-la. Extasiados, os poucos escolhidos
a seguiram cegamente, enquanto ela os conduzia em uma jornada perigosa sobre o
mar. Quando eles desembarcaram em seu destino final, a misteriosa Ilha das
Sombras, Elise os levou até uma caverna envolta em teias. Esperando um templo,
o grupo olhava confuso para sua sacerdotisa. Ela se voltou para a multidão e
levantou os braços em triunfo, revelando estranhas pernas de aranha que nasciam
de suas costas. Ao ver sua aterrorizante forma verdadeira pela primeira vez, os
seus seguidores se viraram para fugir, mas ela conjurou teias mágicas para
prendê-los. Com suas vítimas amordaçadas, ela se virou para o fundo da caverna
e soltou um grito estridente. Uma gigantesca aranha morta-viva emergiu da
escuridão, trazendo sua vastidão sobre pernas grossas e pontudas. Os seguidores
de Elise somente conseguiam gritar enquanto a monstruosa aranha os devorava
vivos. Ela se aproximou da criatura saciada, colheu seu veneno e bebeu a substância.
Uma sensação imediata de rejuvenescimento fluiu em suas veias. Com a
mortalidade mais uma vez adiada, Elise abandonou o local para juntar-se à sua
congregação. Eles vibraram em saber que seus colegas haviam decidido por ficar
no lar sagrado da deusa aranha. Elise assegurou a seus discípulos que ela
conduziria outra peregrinação em breve, pois a deusa aranha estaria à espera.
''Os verdadeiros fieis não hão de
temer o abraço da aranha.''
- Elise
- Elise
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