Os
primeiros relatos sobre a existência de Swain vieram das anotações de um médico
de Noxus. De acordo com essas notas, Swain entrou mancando pela enfermaria sem
chorar ou reclamar; sua perna direita estava partida ao meio, com o osso
atravessando a pele. Um pequeno e carrancudo pássaro parecia estar preso ao seu
ombro. O médico ficou aterrorizado enquanto o jovem adolescente respondia
perguntas sobre sua saúde e idade com um olhar calmo e tranquilo. Nem mesmo o
barulho da sua tíbia sendo recolocada no lugar abalou o olhar de Swain, e ele
sequer piscou com o estalo de sua fíbula. Recusou-se a seguir a recomendação
médica de um tratamento mágico para o dano inoperável em sua perna, pedindo
apenas uma muleta
antes de sair. O próximo relato sobre Swain foi em documentos do exército de
Noxus, apesar de ser óbvio que eles estão incompletos. Normalmente um garoto
aleijado seria ignorado e ridicularizado pelo orgulhoso exército noxiano, mas
os registros indicam que sua primeira nomeação foi com patente de oficial. O
homem que serviu em um posto abaixo dele (e sobreviveu) continuou em seu cargo
com fé e lealdade inabaláveis. Ele subiu na hierarquia do Alto Comando, muitas
vezes ascendendo quando superiores solicitavam que homens de categoria inferior
se juntassem a sua unidade. Como um excelente estrategista, Swain era
condecorado após cada batalha, regularmente estando na fronte do ataque. Sua
ascensão ao poder parecia nunca acabar até que foi obrigado a permanecer
inativo durante a Invasão Ioniana - uma decisão desconcertante que cheirava a
subversão burocrática. Se Swain ficou contrariado com o que aconteceu, ele
nunca demonstrou. Sua face era tão implacável que alguns acreditam ser uma
máscara, escondendo por baixo algo que não é humano. Mais controvérsias envolviam
o pássaro que não saia do seu ombro, cujo nome ele apenas sussurrava. Quando a
presença de Demacia aumentou na liga, Swain imediatamente voltou à ativa.
“Se
você ainda não perdeu a capacidade de pedir, não poderá pedir por descanso.” -
Swain
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